First Love/Five Moons
Desde muito jovem percebi que, apesar de não possuir uma auto confiança digna dos Deuses, gostava de andar sempre olhando para cima, mantendo meus olhos no horizonte. Além deste, se assim pudesse. Longas caminhadas não eram consideradas cansativas. Na realidade, serviam como pretextos para deixar minhas quatro paredes, que em conjunto costumava chamar de "Lar", bem longe de mim. Não importava se o tempo estivesse frio, não importava se estivesse quente demais; se o vento estivesse tão forte ao ponto de dezorganizar meus cabelos não-previamente organizados; se a chuva fina me fizesse compainha. Nada importava desde que pudesse observar meu objeto de amor. Aquele que representa o infinito. Aquele que está tão longe e ao mesmo tempo tão perto, transmitindo seu calor e sua proteção até mim. A partir de então descobri que nunca deixaria de o amar independente de sua forma. De suas cores. Azul vibrante em uma manhã de verão, vermelho alaranjado em um pôr do sol de inv...